REUNINDO NOVAMENTE O CORPO AO ESPÍRITO

       Em um artigo publicado na revista East West em 1990 , intitulado "Massageando o Espírito," Mirka Knaster, comentando sob a perspectiva de uma religião oriental, observou que os líderes religiosos, desde padres católicos a rabinos judeus, estavam tentando novamente unir o corpo ao espírito:

       Nossa atitude com relação à conexão mente-corpo percorreu um longo caminho nas últimas duas décadas, mas a separação entre o corpo e o espírito ainda está por definir. Cresce agora a aceitação dentro da religião prevalecente, com a ajuda de pessoas como Fox e [Irmã Rosalinda] Gefre [uma freira que promove a massagem na Ordem de São José de Carondelet]. Padres católicos, irmãos e frades, ministros protestantes, rabinos judeus e pessoas seculares com educação teológica, agora apoiam abertamente o trabalho corporal (massagem) ou estão diretamente envolvidos nele. (Knaster, 1990:50)

       O padre Theodore Tracey, um jesuíta envolvido em retiros e orientação espiritual, é outro exemplo de um expoente cristão de uma perspectiva teológica positiva em relação ao corpo. Na sua dissertação de 1987 no Weavings, um jornal da vida espiritual cristã, Padre Tracey cita São Paulo ao afirmar que que nossos corpos são na verdade templos vivos do Espírito Santo (I Coríntios 6:19-20), e lembra que nossos corpos, bem como nossos espíritos, são a fundação para a salvação. O corpo físico sendo de importância suficiente para que Deus escolhesse se manifestar na carne humana através de Jesus (idem).
       Os padres Tracey e Fox observaram que a aceitação dos ensinamentos dos gregos e de outros distorceu a atitude judaico-cristã original quanto ao corpo. Foz disse:

       O pensamento judeu aceita como certo que o sensual é uma bênção e que não existe vida [espiritual] sem ele. (idem)

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