Homens como Martinho Lutero (1483-1546) foram alertados
pelas Escrituras ao fato de que a embarcação do Cristianismo, carregando sua
preciosa mensagem de salvação por graça, tinha se desviado seriamente da rota.
Encorajados por um acesso renovado à Palavra de Deus, muitos homens e mulheres
colocaram suas vidas em perigo para rejeitarem a corrente de inverdades que não
só havia afastado do curso a sexualidade humana, mas também ocultava e
confundia toda a mensagem da salvação por graça através de Jesus Cristo.
Lutero, o
ex-monge libertado pela Luz do verdadeiro Evangelho, irrompeu da sua cela do
celibato, sacudiu suas algemas sexuais, casou-se com uma freira e se empenhou
alegremente em frutificar e se multiplicar e encher sua casa de crianças. Ele
abalou o mundo cristão quando provou com as Sagradas Escrituras que as obras
humanas, como a abstinência sexual, o jejum, as boas obras, as privações do
corpo, o esforço próprio, doações à igreja, etc., não podiam contribuir em nada
para a salvação do homem. "Não por obras de justiça que houvéssemos feito,
mas segundo a Sua misericórdia nos salvou, pela lavagem da regeneração e
renovação do Espírito Santo" (Tito 3:5).
O Homem só
podia ser salvo mediante a fé em Jesus Cristo. A salvação só pode ser recebida
como um presente gratuito de Deus. "Porque pela graça sois salvos, por
meio da fé; e isto não vem de vós, é um dom de Deus: não pelas obras, para que
ninguém se glorie" (Efésios 2:8,9). Quando o ameaçaram e lhe pediram para
renegar seus ensinamento "hereges", Lutero permaneceu firme nas
Escrituras, proclamando: "Minha consciência é cativa da Palavra de Deus.
Não posso me retratar nem me retratarei de nada, já que não é nem certo nem
seguro agir contra a consciência. Não posso fazer outra coisa."
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